MALARIA RESISTANCE: Malaria resistance to the current recommended drugs in the Amazon region : a multicentric study to enlighten malaria control programs
Entre os pré-requisitos para a eliminação da malária em determinada área, o monitoramento e expectativa das resistências parasitas são prioridades, a fim de adaptar permanentemente os medicamentos recomendados. A Guiana e o Brasil compartilham características epidemiológicas da malária, enquanto equipes de investigação e pesquisa dos dois lados têm competências complementares. O projeto MALÁRIA visa reforçar as capacidades de pesquisa e de formação de duas unidades que permitam transferências humanas e tecnológicas entre os parceiros.
A primeira parte do projeto está centrada na vigilância da resistência de P. falciparum às drogas associadas, baseadas em derivados de artemisina. Assim, a fenotipagem in vitro utilizando novo teste de sobrevivência (RSA) e genotipagem (polimorfismo do gene PfK13) sobre os isolados colhidos nos pacientes sintomáticos em Manaus ou Guiana serão realizadas. A resistência aos remédios associados, a lumefantrina, também será monitorada e estudada, por meio de experimentos de pressão medicamentosa in vitro. Os diferentes métodos de análise serão frequentemente realizados na Guiana Francesa e transferidos para Manaus.
A segunda parte do projeto se dedicará ao estudo da resistência de P. vivax à cloroquina. A sensibilidade aos medicamentos será avaliada pelo método de maturação a curto prazo de parasitas provenientes de pacientes já incluídos no estudo de eficácia terapêutica in vivo para validar a relevância clínica do teste in vitro. De forma adicional, será realizada a análise genética de marcadores moleculares potencialmente envolvidos na resistência à cloroquina, para testar a relevância na região. Assim, a sequência e o número de cópias de genes e pvcrt-o e pvmdr1 estarão analisados. Estes métodos são atualmente controlados em Manaus, mas não na Guiana. Serão então transferidos.
Além da evidente importância científica dos resultados, gerados durante este estudo, a abordagem regional integrada irá esclarecer os programas contra a malária realizados em ambos países. Também reforçara de forma concreta e significativa as equipes de cada país.
Além disso, a colaboração entre as duas equipes será reforçada, por meio de:
i) intercâmbios entre os estudantes,
ii) criação de formação comum,
iii) reuniões anuais e, finalmente,
iv) transferências tecnológicas e de material biológico.
Esta colaboração representa o primeiro passo para uma rede postos de sentinela de resistência à malária na região amazônica.
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