FRONTAGUI : Biodiversidade nas fronteiras: dinâmicas das práticas e arranjos institucionais no Amapá e na Guiana Francesa
FRONTAGUI permitirá reforçar a parceria franco-brasileira na formação de estudantes e profissionais, bem como os intercâmbios entre os pesquisadores sobre o tema de gestão e acesso à biodiversidade dos ecossistemas das florestas tropicais.
Os parceiros do projeto começam pelos Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) para abordar diferentes aspectos institucionais, sociais e técnicos na gestão da biodiversidade das florestas tropicais.
De fato, por meio dos PSA, o projeto propõe analisar:
1) Negociações internacionais que emergem do conceito do PSA e definem as várias formas de aplicação do conceito;
2) A construção de políticas de conservação ambiental e gestão da biodiversidade;
3) A divulgação de instrumentos econômicos, jurídicos e mensuráveis do valor dos recursos;
4) processo de seleção de práticas agrícolas e de pecuária, florestais e de extração consideradas «boas» práticas de projetos de PSA;
5) A valorização e a apropriação dos recursos da biodiversidade e dos projetos PSA pela população local e pelas indústrias.
O projeto se baseia nos temas do projeto SAMAGUI (ANR-CNPq) para desenvolver o componente educativo e de formação dos eixos «Emergência do conceito de PSA e suas implementações institucionais» e ‘‘Formas de apropriação dos recursos locais e PSA.’’ Assim, por meio de uma abordagem interdisciplinar, trata-se de entender melhor como os atores institucionais e os atores designados como prestadores de serviços ambientais (agricultores, povos indígenas, profissionais de áreas protegidas) se apropriam, valorizam ou desviam a noção de PSA.
Trata-se também de verificar se os esquemas de PSA são de fato instrumentos relevantes para a conservação da biodiversidade na Amazônia. As pesquisas também têm uma meta operacional, fornecendo uma base de avalição dos PSA, com objetivo de melhorar as suas aplicações nos territórios.
FRONTAGUI propõe módulos de formação, cursos de curta duração e oficinas de restituição e discussão dos resultados da investigação. Estes módulos sobre a gestão da biodiversidade na região fronteiriça são distribuídos entre instituições de outros estados amazônicos e franceses (a França continental e a Guiana).
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